SAFRIQUE - O COMEÇO

A SAFRIQUE - Sociedade de Safaris de Moçambique, nasceu no ano de 1965 com capitais do então BNU, Banco Nacional Ultramarino.

A SAFRIQUE possuía excelentes escritórios no centro da cidade da Beira, mais propriamente na antiga rua Luís de Camões, nº 70.

O pessoal de que dispunha, sendo polivalente, executava diversas tarefas.

A Organização dispunha de uma secção de Carga Aérea, destinada a expedir os magníficos troféus de caça conseguidos nas suas extensas áereas de caça, e também a desalfandegar toda a bagagem de que os caçadores se faziam acompanhar, incluindo armas e minuções.

Uma Agência de Viagens, a Agência de Viagens Armanda, encarregava-se de todas as reservas de voos, hotéis, transferansfers, tours etc. Um avançado (para a época) sistema de rádio garantia a comunição com os acampamentos espalhados pelas coutadas, durante todo o dia.

Uma oficina de mecânica, situada na Manga junto ao aeroporto da Beira, dava assitência permanente às dezenas de viaturas, que compunham o seu parque.

É de toda a justiça salientar que a Organização conheceu um forte e determinante impulso em 1969, quando Adelino Serras Pires ingressou na Administração da empresa, da qual faziam já parte Adelino Brízido e Júlio Lopes. Foi a partir de então, e graças à excelente e exaustiva promoção levada a cabo por Adelino Serras Pires pelos quatro cantos do Mundo, que a SAFRIQUE atingiu o seu apogeu, nos anos 70.

Foi também determinante a nomeação de Bert Klineburger como Agente da SAFRIQUE para os Estados Unidos.

Adelino Serras Pires em parceria com Fiona Capstick viria a publicar um livro cujo título, “Winds of Havoc” diz muito do que ali se pode ler.

O livro, inicialmente editado nos Estados Unidos, foi posteriormente editado em Portugal com o nome “Ventos de Destruição”.

É um documento que deveria ser lido por todos aqueles que se interessam pelo continente africano, mormente no que respeita à sua história e ao seu futuro, ao turismo cinegético e, de um modo geral à política geoestratégica que se tem vindo a desenhar para o futuro dos países africanos.